Trago um punhado de sonetos
Que versam meu dia a dia
No centro da periferia
Enriquecido nos guetos
Falo da minha vida
Partindo de um ponto
Com crônica, conto…
Feliz ou sofrida
Fodida e mal paga
Pobre, desgraçada
Mas que fabrica alegria
Dou a volta por cima
A escassez vira matéria prima
Pros sonetos da periferia